Fissura Anal por Dr. Mário Antonello Rosito

A fissura anal típica é uma pequena lesão ulcerada no canal anal, única, em forma elíptica ou em gota.

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Fissura Anal por Dr. Mário Antonello Rosito

A fissura anal típica é uma pequena lesão ulcerada no canal anal, única, em forma elíptica ou em gota. Acomete pacientes em qualquer idade e de ambos os sexos. Situa-se abaixo da linha pectínea e é mais frequente na linha média anterior e raro lateral. Podem ser de início agudo, com fundo avermelhado, ou se tornarem crônicas com fundo esbranquiçado. A causa geralmente é um fator traumático, como fezes endurecidas ou diarreias, que rompem o epitélio de transição do revestimento anal, determinando dor e hipertonia do esfíncter anal interno, o que dificulta a evacuação e ocasiona maior traumatismo às evacuações. O paciente com isso tende a evitar evacuação, fazendo com que as fezes se tornem mais ressequidas, o que irá determinar maior traumatismo e dor.

Quadro clínico:
A característica da fissura anal é a dor, geralmente intensa, em ardência às evacuações, persistindo por minutos ou horas após evacuar. Também é frequente o sangramento anal ao evacuar, vivo, de pequena intensidade, visível no papel ao fazer a higiene. Pode ocorrer prurido anal e secreção anal. A fase aguda é quando os sintomas não ultrapassam 30 dias, geralmente com melhora no quadro sintomático. Na persistência dos sintomas, passa-se à fase crônica. A fissura pode ter períodos de melhora e piora da dor e sangramento, em períodos frequentes e intercalados, dependentes da constipação intestinal ou diarreia.

Diagnóstico: A história e a simples inspeção anal. Na fase aguda, vê-se a fissura, e o toque retal é doloroso e com hipertonia esfincteriana. Na fase crônica, pode-se além disso, visualizar o plicoma, chamado sentinela da fissura, e na anuscopia, a papila anal hipertrófica e o fundo poderão expor fibras do esfíncter interno com cor esbranquiçada. Em algumas ocasiões, o toque retal e a anuscopia não são possíveis de serem realizados neste momento devido à dor. Então, poderão ser realizados, assim como a retossigmoidoscopia, em 30 dias, após a cicatrização, ou sob sedação ou anestesia, se indicada a cirurgia.

Devido à semelhança de outras lesões, úlceras do canal anal ou fissuras atípicas, deve ser feito o diagnóstico diferencial com o carcinoma epidermoide, lesões sexualmente transmissíveis, como a sífilis, cancroide, herpes, clamídia e manifestação anal de doença inflamatória intestinal. No caso de dúvida, pode ser necessário a biópsia ou exames complementares para se fazer o diagnóstico da lesão. Fissuras laterais, ou múltiplas, devem-se afastar, como causa, o coito anal, empalamento, doenças sexualmente transmissíveis e manifestação anal de doença inflamatória intestinal.

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